Pela primeira vez desde que a Anatel define o ranking mensal do setor móvel, os números referentes à Terceira Geração foram oficializados no ranking de julho. Mesmo sem destaque, a Agência apura que o Brasil possui 775.938 acessos em WCDMA e 539.184 acessos no CDMA 2000. O órgão regulador, no entanto, ainda não distingue nesses números o que é modem USB para acesso à banda larga ou aquisição de celular 3G.
Na prática, passados pouco mais de seis meses após o lançamento oficial do produto Terceira Geração no país - a Claro lançou no final do ano passado e as operadoras TIM, Oi, Brasil Telecom e CTBC vieram a partir de abril - o WCDMA já superou o CDMA 2000, da Vivo, lançado em 2004. A operadora, que lidera o market share do ranking nacional ainda não oficializou o início das operações da rede 3G em WCDMA.
No total, os acessos de Terceira Geração ainda representam pouco nos números totais do setor móvel da Anatel. Somados não passam de 0.971% - WCDMA, com 0,573% e CDMA 2000 com 0,398%, mas são expressivos pelo ritmo forte de adesão.
Nos dados da Anatel, a tecnologia GSM, de segunda geração, permanece em expansão, com 115.486.494 acessos, ou 85,336%. O CDMA fica com 15.660.581 acessos, ou 11,572%. O TDMA ainda soma 2.858.369, ou 2,112%. A tecnologia analógica AMPS possui apenas 10.414 acessos, 0,008%.
No GSMA Latinoamerica, evento que se encerra nesta quinta-feira, 21/08, no Rio de Janeiro, executivos ligados ao setor afirmaram que em um prazo máximo de cinco anos, os serviços de banda larga deverão responder por 50% da receita das operadoras. Os 50% restantes vão continuar vindo dos produtos de voz, principalmente, na região, onde há uma carência de serviços em muitas áreas.
*Com informações do site Terceira Geração - Convergência Digital :: Ana Paula Lobo :: Anatel
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